Avelino José Benedito, Francisco José Mineiro, Juvenal Ferreira, Ernesto Rodrigues da Cunha e José Alves de Queluz lutaram na Força Expedicionária Brasileira (FEB), durante a Segunda Guerra Mundial.
Em comemoração ao Dia Nacional dos Expedicionários, a prefeitura de
Santa Isabel realizou ontem (05/05) diversas ações em homenagem aos cinco soldados isabelenses que lutaram na Força Expedicionária Brasileira (FEB), durante a Segunda Guerra Mundial.
Na tradicional Praça do Expedicionário, localizada em frente à Delegacia de Polícia da cidade, foi plantada uma muda de árvore para representar a luta do soldado Avelino José Benedito. O espaço já conta com mais quatro árvores, em homenagem ao major Francisco José Mineiro, sargento Juvenal Ferreira, soldado Ernesto Rodrigues da Cunha e soldado José Alves de Queluz.
Também foi feita uma palestra sobre a contribuição dos soldados do município para a guerra, com os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Escola Técnica de Santa Isabel (ETEC).
A iniciativa do projeto Nossa Terra, em parceria com o Centro de Memória Francisco Sanches Baptista – Chico Fotógrafo, tem o objetivo de preservar e valorizar a história da cidade, além de reconhecer e dar méritos as pessoas que contribuíram para formação da identidade isabelense.
A palestra foi dividida em três partes, abordando a importância da preservação da memória e a atuação dos expedicionários de Santa Isabel na guerra. O professor Francisco Mineiro, neto do Major Francisco José Mineiro, também participou do evento, contando os relatos de seu avô.
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito armado que durou de 1939 a 1945, envolvendo diversas nações do mundo, que se organizaram em duas forças, Aliados e Eixo.
O Brasil entrou para a grande guerra em 1942, ao lado dos Aliados, com a Força Expedicionária Brasileira. Cerca de 25.334 homens lutaram na Itália e ficaram conhecidos pelo lema “A cobra está fumando”, em alusão ao que se dizia na época que era mais fácil uma cobra fumar, do que o Brasil entrar para a guerra.
Os cinco soldados isabelenses aportaram em Nápoles e foram recebidos pelas autoridades americanas com uma missa, depois fizeram treinamento para combate em Vada. Em 1944, entraram pela primeira vez na região de Montese e enfrentaram oito meses de batalha.
Eles também viram a neve pela primeira vez na Torre de Nerone e em 5 de maio de 1945, participaram do último dia de batalha para os expedicionários em Francolise (fronteira entre Itália e França). Já em 18 de julho do mesmo ano, chegaram no Brasil e foram recebidos em Santa Isabel com uma missa campal na Igreja do Rosário.