Em uma parceria realizada entre a Secretaria Municipal de Educação, o Ministério da Cultura e o Instituto CCR, a EMEB Prefeito Waldir José Saueia recebeu a peça teatral “A culpa é de quem?”, foram realizadas duas apresentações para os alunos da rede municipal de ensino no último dia 12 de setembro (terça-feira), às 9h e às 14h30.
“Essa peça apresenta um problema que muitas vezes não é percebido pelos pais, a tecnologia traz muita coisa boa, mas também traz alguns perigos, precisamos orientar e proteger nossas crianças sobre esses riscos”, disse a Prefeita de Santa Isabel, Fábia Porto.
“A culpa é de quem?” é um espetáculo teatral infantojuvenil que propõe o diálogo entre o mundo real e o virtual equilibrando o uso da tecnologia com as relações interpessoais sem prejuízos para nenhum deles.
“Cultura é extremamente importante para o desenvolvimento educacional e social das crianças, ainda mais quando vem com uma abordagem tão importante como essa”, afirma a Secretaria Municipal de Educação, Maria Donizetti.
SINOPSE
Aguardando a nova professora para apresentá-la à classe, um inspetor de alunos vê-se diante de um caso de bullying virtual em sala de aula. Diante do acontecimento, sugere uma atividade diferente na sala de informática: uma viagem virtual para o resgate dos valores perdidos naquele dia.
Sugados pelo computador, os alunos deixam de serem usuários externos e se tornam personagens de uma aventura cibernética em que o grupo deve trabalhar unido para desvendar enigmas relacionados a valores humanos.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
A história é composta por fatos ligados ao dia a dia de crianças e adolescentes em contato com as redes sociais e enfatiza a importância da tecnologia e os perigos do uso indevido, ao mesmo tempo em que se utiliza do jogo lúdico para mostrar o quanto o desconhecido nos torna frágil. Amigos verdadeiros são reais e os verdadeiros encantos estão na convivência agradável e salutar.
OBJETIVOS
Ao abordar um tema de tamanha relevância e contemporaneidade o grupo pretende contribuir para o desenvolvimento de um novo comportamento frente ao desgaste das relações sociais provocado pelo uso equivocado da tecnologia. Mostrar por meio da linguagem teatral, o quanto a atenção e o diálogo, tão importantes para o fortalecimento de bases como a família e as amizades, estão perdendo para o apelo dos aparelhos eletrônicos.
“A tecnologia chegou ao interior da maioria dos lares e instituições de educação e cultura. Junto com os indiscutíveis benefícios que ela traz vêm os problemas causados pelo seu uso desregrado. A CIAVIP entende que o equilíbrio é fundamental em todas as extensões da vida, por isso se utiliza da arte do teatro para difundir no universo infantojuvenil esta mensagem de conscientização para o bom uso das redes sociais e jogos virtuais, com o fim de colaborar para o melhor entendimento das peculiaridades desta nova era”, explica a autora da peça, Fabrícia Vivas.
Fotos: João Neres/AIPMSI