Em alusão a Semana de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na última terça-feira (14/05) a Prefeitura de Santa Isabel, por meio das Secretarias Municipais de Saúde e Educação, realizou uma palestra na EMEF José de Almeida Machado.
Alunos com idade entre 9 e 10 anos receberam orientações da Enfermeira, Leonice Aparecida, sobre os tipos de abuso e exploração, atitudes características do abusador, aspectos da pedofilia, consequências e canais de denúncias disponíveis. Além disso, assistiram a um vídeo explicativo sobre o assunto. Após um momento de reflexão, também puderam esclarecer todas as dúvidas pertinentes.
“Precisamos muito falar sobre abuso e exploração infantil para evitar que situações do tipo aconteçam. Temos como objetivo conscientizar e alertar nossos jovens, informando-os sobre todas as formas de denúncias. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para combater esse mau que infelizmente nos cerca”, afirmou a Prefeita de Santa Isabel.
Considerado crime pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Lei 8.069/1990, com alterações da Lei 11.829/2008, o abuso sexual infantil é caracterizado por atos sexuais praticados por adultos contra crianças e adolescentes. O abusador, muitas vezes, pode estar no próprio ambiente familiar de relacionamentos da família e por vezes, ser desconhecido. Já a exploração sexual está relacionada ao aliciamento e prostituição de jovens em troca de dinheiro.
É preciso estar sempre atento aos indícios como: mudanças de comportamento, insônia, perda de apetite e até mesmo alterações no desempenho escolar (dificuldades de concentração, recusa na participação de atividades).
“Trabalhamos com profissionais qualificados e humanizados que conhecem as técnicas de abordagem. Com as palestras, ações de orientação e conversas, também buscamos identificar os indícios que revelem a existência de algum tipo de abuso ou exploração que muitas vezes causam marcas tanto físicas como psicológicas nas vítimas”, ressaltou a Secretária Municipal de Saúde.
Existem canais de denúncias como o Disque 100, que é um serviço de proteção de crianças e adolescentes com foco em violência sexual, que busca acolher e orientar vítimas, bem como encaminhar as denúncias para a rede de proteção e responsabilização, monitorando regularmente as providências tomadas.
Fotos: Inês Aparecida – Agente Comunitária de Saúde